Objective: To investigate the surgical methods in treating Weber type C ankle injury and estimate the necessity of syndes- mosis operative exploration.
Methods: Forty three patients of Weber type C ankle injury were treated with open reduction and internal fixation from October 2004 to December 2009. Twenty nine patients were treated with routine procedure by open reduction and internal fixation, syndesmosis exploration and repair were performed in addition in the others. Thirty four patients were followed during an average time of 31.2 months (range 18 to 50 months), amomg them 22 patients were treated with routine procedures and 12 were treated with additional syndesmosis surgical exploration.
Results: All the fractures were reunited in an average time of 13.1 weeks (range 10 to 18 weeks) and full weight bearing began. The mean ankle and hindfoot scale of the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) score was 79.86 (range 65 to 98) in the routine procedures group and 86.67 (range 78 to 100) in the syndesmosis exploration group and Olerud-Molander score was 77.27 (range 55 to 100) and 86.67 (range 75 to 100) respectively. Statistically significant difference was found between the two groups (P < 0.05).
Conclusion: Syndesmosis surgical exploration is an essential treatment in some Weber type C ankle injuries, which make debridement and direct reduction of the syndesmosis possible, providing thus a more stabilized ankle joint.
Objetivo: Investigar os métodos cirúrgicos no tratamento de fratura de tornozelo de Weber tipo C e estimar a necessidade de exploração cirúrgica da sindesmose.
Métodos: Quarenta e três pacientes que apresentavam fratura de tornozelo de Weber tipo C foram tratados com redução aberta e fixação interna de outubro de 2004 a dezembro de 2009. Vinte e nove pacientes foram tratados com o procedimento de rotina, que envolve redução aberta e fixação interna, exploração de sindesmose. Nos outros pacientes, foram realizados reparos adicionais. Trinta e quatro pacientes foram acompanhados durante um período médio de 31,2 meses (faixa, 18 a 50 meses), 22 pacientes desse total foram tratados com procedimentos de rotina e 12 foram tratados com exploração cirúrgica adicional da sindesmose.
Resultados: Todas as fraturas estavam unidas no período médio de 13,1 semanas (faixa, 10 a 18 semanas), tendo início o apoio de peso total. A escala média de tornozelo e retropé do escore da American Orthopaedics Foot and Ankle Society foi 79,86 (faixa, 65 a 98) no grupo procedimentos de rotina e 86,67 (faixa, 78 a 100) no grupo exploração da sindesmose. Os valores do escore de Olerud-Molander foram 77,27 (faixa, 55 a 100) e 86,67 (faixa, 75 a 100), respectivamente. Constatou-se diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (P < 0,05).
Conclusão: A exploração cirúrgica da sindesmose é essencial em certas fraturas de tornozelo de Weber tipo C, que torna possível o desbridamento e a redução direta da sindesmose, permitindo maior estabilização da articulação do tornozelo.